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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Filme: La La Land (Oscar 2017)

“People love what other people are passionate about.”

"Here´s to the fools who dream"

Mia e Sebastian tentam construir um carreira em hollywood, ela como atriz e ele como pianista de Jazz. Até que os seus caminhos se cruzam e passam a ter uma relação amorosa com base em apoio pelo caminho que os dois querem tomar até que começam os problemas.

Comédia, Drama, Musical

2016            (2h8min)

Atores Principais: Emma Stone (The Amazing Spider-man) , Ryan Gosling (The Notebook)

Esta foi a 3ª vez que os dois contracenam juntos

Tem a classificação de 8.6 de 10 no site IMDb



Antes de ver este filme, eu estava com muitas expectativas para ele e por isso acabou por me desapontar um pouco.

Este foi o segundo musical que vi. Mas ao contrário do primeiro que vi este acabou por se afastar um pouco desde tema a medida que o filme foi evoluindo. Até me cheguei a esquecer que era um musical. Mas esta sensação volta a medida que nós aproximamos do final, onde aparece uma longa cena que parece tirada de um teatro.


Este filme acaba por ser mais virado para a população das celebridades, acredito que estas pessoas se possam identificar melhor do que apenas um cidadão normal. Por esta razão é que acho que o filme tem sido um dos preferidos em termos de prémios, por estar a representar os seus mundos. 



Música:

O aspeto que mais gostei foram os momentos de Jazz que o filme tem. Fiquei contente por não ser apenas abordadas as típicas músicas de musicais.

Fiquei impressionada pelas capacidades musicais que a Emma Stone tem. Como nunca a tinha ouvido cantar estava com um pouco de medo. Ryan também não estava mal mas não gostei muito dele a cantar, ainda bem que ele tinha a parte em que tocava o piano. Ai sim fez um ótimo trabalho, especialmente por ele teve três meses a aprender a tocar para poder ser ele próprio a representar essas partes no filme.

No filme, com uma música está o John Legend, que também achei uma escolha maravilhosa para o filme.


Filmagem e processo criativo:

Agora já andei a ver algumas entrevistas e vi alguns vídeos no youtube de pessoas a falar sobre o filme (pessoas que percebem mais disto que eu) e consegui assim perceber algumas partes do filme que antes me pareciam que eram desnecessárias, mas que agora consegui vir que são brilhantes.
No entanto continua a haver uma que continuo sem conseguir perceber, que é a cena logo imediatamente ao cinema.

Algo que também foi muito bem conseguido no filme foi a maneira como ele foi filmado e pensado.
O filme acaba por ter duas personagens mais principais, Mia, a atriz e Sebastian, o músico de Jazz, logo era necessário que existisse primeiro uma breve apresentação das suas vidas individuais, o que houve. Gostei da transição da apresentação da personagem feminina para a masculina.

Mas melhor que aquele que acabei de falar está o que acontece no final. Não quero estar a falar muito sobe este aspeto sem arruinar como acabam as personagens. Mas, pronto, vou tentar explicar de uma forma vaga, é uma cena onde conseguimos ver um pouco de uma vida alternativa se uma certa coisa (destino) tivesse acontecido com eles. Pronto foi o melhor que consegui.

Já que toquei neste assunto, vou comentar o final, o qual gostei bastante, não o mudava em nada. Achei que isso foi muito bem conseguido. Acho difícil, as pessoas não gostarem.

Emma Stone também esteve muito bem a interpretar as cenas mais dramáticas, especialmente na cena da grande discussão que foi a melhor cena para mim. 



Personagens:

Antes de ver o filme estava com uma certa perceção da personagem masculina. Na minha mente ele seria um daqueles mulherengos mas felizmente não é o caso aqui. Fiquei feliz por isso, pois assim seria uma personagem que cada vez mais parece existir nos filmes, series e livros.

Sebastian lá acabava por ser bastante teimoso mas era pelas coisas pelas quais estava apaixonado, pelos seus sonhos. Ele tinha uma ideia e nunca queria larga-la.

Outra coisa que achei interessante foi a maneira que o filme retratou uma forma de música que se encontra em decadência, pelo menos para os mais jovens. Existe uma luta entre continuar com o mesmo estilo de música de sempre ou de ter de a tornar mais atual para que não desapareça para sempre.

Mia, acaba por ser uma pessoa que desistiu de muito para poder percorrer o seu sonho de se tornar uma atriz. Observamos alguém que continua a ir a audições mas nenhuma acaba por ser mais do que isso. Por causa disto ela acaba por querer desistir de tudo, pelas contínuas rejeições.

No entanto, algo que gostei mais neste casal foi a forma como cada um apoiava incondicionalmente a paixão do outro. 



Problema:

O meu maior problema com o filme foi com a primeira parte onde comecei a ficar um pouco aborrecida. Assim que passa a fase inicial de conhecermos as personagens e de elas, as personagens principais se conhecerem e que comecei a gostar mais do filme. Que foi quando as coisas começaram a não estar tão bem para o lado das nossas personagens.

Pois elas para além de estarem a tentar concretizar os seus sonhos pessoais acabam por se encontrarem um pouco presas a outra pessoa ou até mesmo com o aparecimento de problemas relacionados com o dinheiro e com uma vida estável. Ou até mesmo individualmente, por vezes existem sacrifícios necessários e muita persistência para se conseguir chegar a algum lugar quando existem milhares de pessoas parecidas contigo. 



Categorias nos Oscars:

Melhor filme, ator, atriz,


- Cinematography, Costume Design, Directing, Film Editing, Production Design, Sound Editing, Sound Mixing, Writing (Original Screenplay), Music (Original Score), Music (Original Song)

Mais informações sobre outros prémios que o filme já ganhou: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_pr%C3%AAmios_e_indica%C3%A7%C3%B5es_recebidos_por_La_La_Land


Trailer legendado:




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