Livros que quero

O Natal está a aproximar-se e com ele vêm para além das férias (menos no ensino superior, infelizmente) é também uma altura de passar tempo com a família e outro aspecto muito importante que são as prendas de Natal.

Desde sempre que peço as mesmas coisas: são sempre livros. Este ano está tudo diferente devido ao facto de que os meus pais precisam de gastar mais dinheiro comigo ainda por cima vou querer o traje portanto ainda não sei como vai ser este Natal em questões de prendas. De qualquer maneira aqui está a lista dos livros que ainda não tenho e que quero.

 COLEÇÃO MAZE RUNNER

Já tenho o primeiro livro que foi o meu favorito das férias. Agora como já saiu o segundo filme queria ver se conseguia acabar a colecção ou pelo menos o segundo para depois poder ver o filme.

COLEÇÃO INSTRUMENTOS MORTAIS

Há muito tempo que ouvia falar desta coleção mas nunca tinha vontade de comprar quando soube que iriam fazer um filme resolvi comprar os primeiros 4 livros pois não sabia se ia gostar. Quero ver se consigo ter mais estes dois. Até porque vai sair a serie em janeiro e era bom conseguir lê-los a tempo.

COLEÇÃO SLATED

Este é o segundo livro. Fiquei bastante surpresa no quanto gostei do primeiro livro, não estava mesmo nada a espera portanto estou ansiosa pelo segundo para ver se responde a todas as perguntas que ficaram pendentes. 

COLEÇÃO THRONE OF GLASS

Sinceramente sobre este livro não sei quase nada mas sei que é o favorito de muita gente portanto gostava de tentar ler até porque a capa é bastante bonita.

COLLEEN HOOVER

Gostava muito de continuar a ler livros desta autora, ainda só tenho o "Ugly Love" que não estava nada a espera de gostar mas acabei por o ler em dois dias, portanto queria experimentar outros

RAINHA VERMELHA

Este livro não é para mim mas sim para a minha irmã. Eu já o tenho em inglês mas acho que ela vai adorar visto que é o estilo de livros que ela gosta. Talvez lho ofereça pelo Natal. 

Pratica de Exercício Físico

Bem, estou a escrever isto com uma enorme dor de costas, uma dor bastante familiar para mim que eu pensava que nunca mais iria ter de sentir.

A minha mãe inscreveu-me num ginásio da última vez que veio ter comigo por causa dos meus problemas de ansiedade, pois ela dizia-me que desta maneira iria ajudar bastante com este meu problema, o que percebo que seja verdade.

Praticar exercício físico para mim é mais como uma tortura, visto que como não estou habituada qualquer coisa serve para me me aleijar. Educação física sempre foi a disciplina que sempre odiei desde a escola primária. Lembro-me que costumava fugir para a casa de banho sempre que tínhamos de jogar ao jogo do lenço, o que sinceramente agora não consigo perceber qual era o meu grande receio.

Portanto quando soube que no ensino superior estas aulas já não existiam foi a melhor notícia de sempre, ia deixar de sentir sempre receio e medo de ir para as aulas.

No entanto sei que a maior parte das vezes não faço mais nada para além de estar sempre sentada ou deitada e sempre a comer "porcarias". Sei que isto não é ser uma pessoa nada saudável mas sim uma pessoa extremamente sedentária. Portanto sabia perfeitamente que algo tinha de mudar se não iria poder vir a ter bastantes problemas de saúde.

Lá acabei por aceitar inscrever-me mas depois meteram-se frequências importantes (ou pelo menos foi esta a desculpa que arranjei) e acabei por não ir durante uma semana. Depois o ginásio começou a insistir muito comigo e por azar acabava sempre por me encontrar com uma das senhoras que lá trabalha e esta mandava-me sempre bastantes olhares como se me tivesse a obrigar a ir experimentar o meu primeiro treino.

Assim que fui experimentar saí de lá com a sensação de que aquilo era demasiado fácil, e que conseguia fazer aqueles exercícios na boa pois eles realmente pareciam fáceis mas isso era apenas porque era a primeira vez e estava apenas a aprender como se faziam. Agora doí-me o corpo todo.

Depois desta primeira vez, fui uma outra e depois passei uma semana sem lá ir até que uma colega do meu curso disse-me que queria ir comigo. O que posso dizer que torna tudo muito mais fácil, visto que uma puxa pela outra. Começamos as duas esta semana e já tenho ido todos os dias (sim, sei que a semana ainda vai a meio mas já é mais do que já tinha ido). SE não fosse pela minha colega hoje não teria ido.

Portanto, o que aconselho é o seguinte:

 - Pratiquem qualquer tipo de exercício pois faz bastante bem a saúde.

- Se têm dificuldades em ganhar vontade inscrevam-se num ginásio onde acabam por serem "obrigados" a frequentar visto que não é de borla OU ENTÃO se não tiverem maneira de pagar todos os meses, não existe desculpa optem por caminhadas enquanto ouvem música ou danças pois existem vídeos no youtube.

- Também ajuda bastante se praticarem com companhia de familiares, amigos ou até mesmo colegas de turma (que ajuda na criação de amizades).

- O que acho que também me ajuda é o facto de o ginásio ser apenas para mulheres e a maior parte das pessoas são muito mais velhas que eu, acabo por me sentir mais a vontade.

- Nos ginásios (pelo menos onde eu ando) eles todos os meses controlam o peso tanto na barriga, como nas pernas, braços...

- Insiste no exercício pois este tem de ser praticado de forma continua se não o corpo nunca vai ter tempo para se habituar.

- É mais importante não o pratiques com a mentalidade que precisas de perder peso mas sim como uma forma de seres saudável.

No fim vão ser recompensados!

O que não fazes hoje podes vir a arrepender-te amanhã e depois já não há maneira de se voltar atrás e tens de lidar com as consequências.

E não se esqueçam:

A tua mente desiste antes das tuas pernas.

Viver sozinha

Ao acabar o secundário bastantes mudanças são inevitáveis. Especialmente, no meu caso, com o ensino superior.

Rotinas:

Por anos que fazia praticamente sempre as mesmas coisas: durante a semana sempre na escola, depois sempre em casa a ver televisão ou no PC e nos fins de semana sempre na casa do meu pai (a estudar ou no meu computador).

Com isto fui criando a minha rotina que era sempre a mesma, a qual me acabei por centrar e adorar fazer, acabando mesmo por se tornar quase como uma tradição.

Todas as noites a minha mãe, a minha irmã e eu jantávamos enquanto víamos uma serie. 

Como já tinha começado a fazer este post antes de me ter mudado, o que se encontra entre aspas está no passado:

"Neste momento faltam apenas 3 episódios para a acabar a temporada e tenho me sentido bastante nervosa e com medo que não consiga ver todos os episódios com elas e que depois elas os vejam sem mim. Ou seja, estou nervosa por não conseguir acabar de ver uma serie? Quando penso nisto, só consigo pensar que sou mesmo idiota por me estar a preocupar com algo tão estúpido. Mas como já faz parte da minha rotina."

Ainda me faz confusão saber que elas todas as noites continuam a fazer isso, especialmente quando eu achava que elas tinham parado de ver a serie para depois a verem comigo. 

 

      Estas são as series que nós víamos.










Claro que esta situação também se relaciona com as minhas amigas que antes estávamos sempre juntas até tenho saudades de esperar todas as minhas por uma amiga e depois irmos juntas para a escola.

Agora também passei a criar uma outra rotina mas esta já não é assim muito certa pois por vezes como vivo sozinha posso sair de casa as horas que eu quiser e até mesmo ir jantar com as minhas colegas ou passar as tardes com elas visto que vivemos todas praticamente no mesmo sítio.

Independência:

Quando decidi sair da minha cidade para outra a maior razão era o facto de que iria ter de começar a ser independente e não ter sempre a mãe para resolver todos os meus problemas e também queria uma liberdade porque estando em casa dos pais acabamos por estar condicionados as suas regras.

Lá consegui exatamente o que queria e não me arrependo nada. Estou feliz. Estou livre.

O único problema que isto trás é que me estou a habituar bastante a viver sem regras especialmente quando volto para casa para passar o fim de semana. 

Vou fazer agora uma lista das coisas que faço quando estou sozinha e do que a minha mãe começa logo a criticar:

- Fazer a cama: Quando estava no secundário todas as manhas tinha de fazer a cama, já era algo que fazia normalmente porque sempre foi assim que a minha mãe me ensinou, agora como costumo acordar, vestir-me e voltar a enfiar-me na cama para poder descansar e aproveitar mais alguns minutos antes de ter de sair de casa sem me preocupar em chegar atrasada.

 - Vestir: Sempre me vesti sozinha mas a minha mãe acaba sempre por ter a última palavra, muitas vezes me obrigava a mudar de roupa quando não gostava, agora posso utilizar o que quiser e ninguém tem nada haver com isso. Isto já me acontecer quando vim num fim de semana em que só me criticava pelo que trazia quando não ia a nenhum acontecimento importante apenas para uma viajem de autocarro.

- Arrumação do quarto: Agora as coisas já estão mais calmas mas o primeiro mês de aulas foi uma altura péssima para ter o quarto arrumado. Sempre que saia do quarto e olhava para ele lembrava-me sempre da minha mãe que se o visse provavelmente teria um ataque. Era roupa por todo o lado, porque praticamente quase nunca estava em casa para ter tempo e paciência para arrumar. Era sair de manha para as aulas e depois só voltava para almoçar e jantar e depois voltava a sair de casa para as praxes e para a noite, resultado voltava sempre de madrugada. Fazia sempre um monte de roupa e atirava-a para o chão, o armário e para a secretária.

- Comida: Não preciso de comer comida de que não gosto, posso comer o que quiser e as horas que quiser. Sempre me sentia enjoada quando tinha de tomar o pequeno almoço logo antes de ir para as aulas, agora posso comê-lo mais tarde. No outro fim de semana fomos almoçar a casa dos meus avós e depois a minha avó foi buscar umas castanhas ao começar a descasca-las, a minha mãe começa logo a criticar a maneira como o estou a fazer e a dizer que me vou cortar. A minha resposta é: eu lá faço assim e nunca me aconteceu nada. 

O que me estão constantemente a dizer nos fins de semana: Faz isto, não faças assim, não te esqueças daquilo. O que eu penso: Só me quero ir embora pelo menos lá não tenho de aturar isto.

   

A minha entidade

Desta vez venho aqui para um post mais pequeno que o normal e praticamente sem nenhum conteúdo. É só mesmo para explicar a razão pela qual o meu blog não tem a minha entidade, nem sequer o meu nome, nem qualquer rede social.

A única razão para que isto acontecesse é que não quero mesmo nada que se descobre que eu tenho este blog  e quem é que sou, simplesmente porque aqui acabo sempre por escrever todos os meus sentimentos em relação a várias situações e diversas pessoas. Isto acaba por ser uma espécie de diário para mim. Se estas pessoas passassem a ler o meu blog, eu já não ia ter a capacidade de ser totalmente sincera e iria ser bastante embaraçoso para mim. Quem saiba talvez um dia consiga fazer isso.

Por vezes, ainda penso em criar um outro blog apenas para esse tipo de assuntos mas este é mais que suficiente.

Só as minhas amigas mais chegadas sabem e podem saber sobre ele visto que, sinceramente, não tenho nada de mal para dizer sobre elas.