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terça-feira, 27 de junho de 2017

Pride Month (LGBTQ+)

Com este mês de julho é importante para a comunidade LGBTQ+ a minha ideia era fazer apenas posts com o mesmo tema. Devido aos exames não consegui, portanto resolvi acabar com o tema apenas para aqui ficar registado.

No entanto, pretendo mais tarde fazer o que tinha planeado pois eu gosto muito de ver filmes, series e ver videoclipes com este tema. É para mim o mesmo que estar a ver o que a sociedade gosta de referir como "normal".

Por isto mesmo estou a escrever uma história envolvendo duas personagens homossexuais. A primeira pessoa a quem contei que esta história existia disse-me para não a escrever. Não percebi a sua razão, mas fez com que eu tivesse ainda mais vontade de a escrever pois não vejo nenhum problema.

Será por achar que é um cliché falar sobre isto? Pois bem, se isto é um cliché o que será que é escrever sobre um casal heterossexual?

Bem isto tudo é para dizer que vou postar aqui um pouco desta minha história numa parte em que várias personagens estão a discutir este assunto.

A minha inspiração para isto vem dos Morangos com Açúcar, do Pedro e da Dora. A Dora era uma rapariga mas por causa de um problema deve de se fazer passar por um rapaz. Pedro acaba por gostar dos dois. Ou seja ele gostava pela personalidade e não pelo sexo.
Acontece o mesmo com a minha personagem do Liam e do Even.


NOTA: O que aqui está escrito pode não estar muito correto. Óbvio que eu breve farei uma pesquisa para ter a certeza, mas, por agora, está apenas como eu penso que as coisas são pelo que tenho observado. 
Outra coisa, não existem aqui, pontos de exclamação porque essa tecla está estragada e não a consigo utilizar. 
Apenas transcrevi algumas partes

"- Dei-lhe um tempo para ele pensar se é mesmo comigo que quer estar. Apanhei-o aos beijos a uma rapariga apenas para agradar aos amigos.

- Não sei como iria reagir se soubesse que um amigo meu tinha uma relação com outro rapaz. Não leves a mal – pediu-me Drew, coçando a cabeça – só estou a dizer que seria estranho ter de ver um amigo meu aos beijos e aos abraços a outro.

- Desde que não seja exagerado. Não estou a dizer só no caso dos homossexuais mas também nos heterossexuais. Não é bonito ver pessoas literalmente a engolirem-se umas as outros em público. Para isso é que serve o espaço interior. No exterior temos de nós comportar de uma certa maneira para não incomodar as outras pessoas.

- Digamos que a Alisson adora acabar com as desigualdades que existem na sociedade

- Não exageres. Sei muito bem que sozinha não mudo nada mas não custa tentar fazer ver aos outros as minhas opiniões. Nunca se sabe quando podes mudar a mentalidade a alguém. Mas sei que isso é extremamente difícil.

- Como por exemplo, aqui o Drew, não é difícil, eu diria que é impossível.

- Mas existem pessoas piores que eu. Não se podem queixar. Eu pelo menos guardo os meus pensamentos para mim e se vir na rua, fico incomodado e não gosto mas nunca fiz nada em relação a isso.

- Nunca fizeste nada porque gostas demasiado da Alisson – comentou Tyler pela primeira vez.

- Pelo menos não te foste embora quando te contei. Isso foi muito importante para mim.

- Vi que não estavas bem. Não te ia deixar sozinho, só por saber que és gay. Continuas a ser uma pessoa. Agora se aqui estivesses com o teu namorado, já era diferente. Nem me tinha aproximado de vocês.

- E estás no teu direito. Eu também só o disse porque estou um pouco chateado, se não, nem sequer tinha dito nada. Não é propriamente algo que queira partilhar com todos. Estou é um pouco farto das pessoas presumirem logo que me refiro a alguém do sexo oposto ao meu. Antes que digam algo, eu sei que é normal isso acontecer e como já falamos impossível de mudar.

- Agora existem tantos tipos diferentes que torna-se difícil acompanhar todos - falou outra vez Tyler.
- Existe um tipo que acho muito fixe. Não sei o nome correto mas é quando a aparência ou o sexo não interessam  – comentou Alisson – esse sim deveria ser o tipo de todos.

- Estão sempre a dizer que o que mais importa é o interior e não o exterior da pessoa mas isso acaba por ser mentira. A escolha de gostar de rapazes ou raparigas acaba por ser uma escolha do exterior.

- Então isso significa que quando olhas para nós, não sentes nada, nenhum tipo de atração? É que para ser honesto, é isso que mais me preocupa quando descubro que alguém é gay. Também vem daí o meu medo em relação aos amigos. Fico com receio que eles possam estar apaixonados por mim. Como por exemplo, eu gosto de jogar futebol, não me iria sentir muito bem ter de tomar banho e trocar de roupa com os meus colegas, sabendo a preferência deles.

O que ele estava a dizer até fazia sentido para mim, mas não concordava totalmente.

- Mas acho que isso já tem mais a ver contigo. Se tens a certeza de quem és, o que interessa os sentimentos dos outros? Se tens a certeza que gostas de mulheres, ter um homem a olhar para ti não deveria fazer assim tanta diferença. Um exemplo: tu namoras com a Alisson, se gostas mesmo dela, não te vai fazer diferença nenhuma teres uma outra rapariga a olhar para ti ou até mesmo a atirar-se a ti. Fica é uma situação onde te vais sentir constrangido. Seja com homem ou mulher.

Resolvi continuar.

- É um pouco difícil de explicar, mas, acho que - fiquei a pensar na melhor forma de lhes explicar, de uma forma fácil para perceberem – vou dar mais um exemplo: Como é que tu sabes se gostas de mulheres? De uma forma acaba por ser algo que já é imposto pela sociedade, porque crescemos a observar os nossos pais e sabemos que eles são respetivamente, homem e mulher.

- Por isso é que eu acho que… - Alisson olhou para mim, como se estivesse a pedir desculpa por me ter interrompido – existe tanto medo que um casal de homossexuais crie crianças. As pessoas têm medo que essa situação acabe por influenciar os filhos a serem de uma certa forma. Eles também pensam que essa situação vai prejudicar a reprodução. O que já é um absurdo visto que existem vários métodos legais para ajudar ao nascimento de mais crianças.

- Até porque vai sempre haver todas as sexualidades. As pessoas não passar a ser apenas de um tipo – concluiu Madison.

- Vou voltar a fazer a pergunta: Como é que tu sabes se gostas de mulheres? Como é que tens a certeza? Tem tudo a ver com atração e o prazer. Todos nós, embora não queiramos admitir, conseguimos ver se um rapaz ou rapariga é ou não bonito. No entanto, já não consegues sentir atração pelos dois tipos. No meu caso é o mesmo, mas já não consigo sentir atração por um tipo específico. Não sinto nem vontade de beijar nem de ter relações sexuais com ninguém. No caso do Evan, o meu namorado, ele só consegue sentir atração por homens, por isso é que tê-lo visto aos beijos aquela rapariga me custou, pois de certeza que foi para agradar aos amigos porque ele não sente nada por ela. Por isso é que ele me diz muitas vezes que pensava que sabia o que era o amor mas que só o descobriu comigo. Ele achava a ex namorada gira mas não atraente. Para ele a atração era algo que não existia.

- Então deixa-me ver se percebi bem. Vamos imaginar que tens a mesma pessoa ao pé de ti, uma vez aparece como mulher e outra vez como homem. És capaz de ter sentimentos pelas duas, sendo que é só uma?

Ri-me do exemplo que ele tinha escolhido mas sabia eu era só uma situação hipotética.

- Sim. Mas não te esqueças que isso não é algo instantâneo, tenho de conhecer melhor a pessoa para começar a desenvolver sentimentos. Caso contrário, voltamos ao amor apenas pela aparência.
- Ou seja, não existe aquela cena do amor à primeira vista – conclui-o Alisson."


Love is Love


   

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