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quarta-feira, 21 de outubro de 2015

O meu dia - Madrinhas de praxe

Acabou agora de acontecer uma coisa que me está a deixar demasiado feliz para conseguir dormir. Apetece-me contar a todos o que me aconteceu mas como é demasiado tarde vai ter de ser feito aqui e também pelo facto de que como aconteceu a bem pouco tempo ainda está tudo bem na minha memória.

Ok, vou parar de rodear o assunto até porque já se sabe pelo título deste post. Tenho 2 madrinhas chamadas Sara e Joana e ontem foi quando lhes fiz o pedido. Antes de falar sobre isso vou voltar a primeira vez que as vi.

Foi numa noite em que ia com duas raparigas para a discoteca pois tínhamos tido um problema com o grupo com quem estávamos antes. Então, quando íamos a caminho elas meteram logo conversa connosco. Eu como sou muito tímida era a que falava menos mas elas estavam sempre a tentar que eu me metesse na conversa e também estavam sempre a fazer-me perguntas. E foi assim. Como tinham sido as únicas que tinham metido conversa comigo, passei logo a gostar bastante delas. Até esta altura não tinha conseguido gostar de ninguém em especial, apenas de uma rapariga mas ela nunca mais me tinha ligado nenhuma.

Portanto, eu gostava das duas mas na altura apenas queria escolher uma portanto estava bastante indecisa. A Joana tinha sido a que se tinha mais preocupada comigo mas a Sara também. Depois estive a ver no face da Sara e reparei que ela gostava de algumas series que eu também gostava. Assim acabei por decidir que iria pedir as duas e também era mais fácil visto que são melhores amigas.

Decide no dia 15 de Outubro que ia fazer um poema para as duas, fiz logo na altura porque achava que elas ia estar outra vez na discoteca mas apenas tinha conseguido escrever o poema no telemóvel. A minha mãe disse-me que bastava chegar ao pé delas e pedir mas eu queria fazer algo diferente, até porque elas são um pouco doidas.

Ontem tivemos uma missa, que era supostamente a bênção dos caloiros, então como sabia que elas poderiam lá estar resolvi passar o poema para uma espécie de cartolina. Escrevi o primeiro e depois resolvi que iria fazer o outro um pouco diferente para a Sara, tentando arranjar palavras que rimassem com o nome dela.

Depois ao sair de casa guardei os papeis na carteira, depois fui para a fonte luminosa que era o local de encontro e fiquei a espera delas. Fiquei logo triste pois já não sabia se as ia voltar a ver visto que o batismo é já no dia 28.

No entanto, quando acabei a missa vi que as duas estavam sozinhas. Comecei logo a ficar bastante nervosa mas sabia que aquela podia ser a minha última hipótese de as ver pelo menos sozinhas. Como estava a demorar a decidir se deveria ir ou não elas estavam a falar com a minha colega de quarto, nem sequer sei se me meti na conversa  delas mas meti-me atrás delas e  perguntei se podia falar com elas, disseram-me que sim e viraram-se para mim. Comecei logo a ficar muito mais nervosa, Lá acabei por lhes dizer que elas tinham sido as mais simpáticas para mim (sei que  disse várias vezes isto de formas diferentes a gaguejar mas...) e que por isso tinha uma coisa que lhes queria dar.

Depois estiveram a ler o meu poema de vez em quando iam-se rindo e depois disseram-me logo que sim e demos um abraço. Acabei logo por conhecer uma das suas madrinhas. Para a semana elas vão marcar um jantar com toda a "família".

Depois estivemos numa esplanada, primeiro sozinhas e depois acabamos por nos juntar ao resto da minha turma, mas quando estávamos a mudar de lugar veio ter comigo uma outra colega ( com quem eu antes andava sempre mas que depois "gradualmente" nos acabamos por separar) veio ter comigo para dizer que antes andavam a minha procura (que era a minha colega que vive no mesmo prédio que eu, com quem tinha ido para a missa depois de jantar-mos na minha casa).

Disse-lhe que já sabia e que tinha estado a fazer o pedido e era por isso que tinha desaparecido. Ela leu o poema que tinha feito para a Sara, disse que estava fixe e pronto. Depois o que foi estranho é que quando ela estava para se ir embora, olhou para mim e começou a sorrir. Não consigo perceber o que aconteceu.

Depois de ter-mos estado mais um pouco na esplanada elas vieram levar-me a casa, e foi mesmo muito bom, terem vindo comigo porque estavam a acontecer várias praxes.

Agora estou aqui bastante eufórica a pensar que apenas quero contar aos meus pais e as minhas amigas.




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