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sábado, 1 de abril de 2017

Filme: Hacksaw Ridge (Oscar 2017)

“With the world so set on tearing itself apart, it don´t seem like such a bad thing to me to want to put a Little bit of it back together”

“Please lord, help me get one more. Help me get one more”


Desmont Doss é um homem com fortes crenças religiosas que vai para o exército como médico, no entanto recusa-se a pegar numa arma.
Com fortes convicções acaba por ser considerado um verdadeiro herói.


Drama, História, Guerra


2016         (2h19min)


Atores principais: Andrew Garfield (The Social Network, The Amazing Spider Man)


Tem a classificação de 8.3 de 10 no site IMDs


Este filme é baseado na vida real.

Ainda bem que neste tipo de filmes, fazem aquela parte em que mostram o que aconteceu as verdadeiras pessoas depois do que se passa no filme. Também gosto que acompanhem com imagens verdadeiras.


Antes de o começar a ver, li um comentário a dizer que o filme apesar de ter 2 horas passava muito rápido. Também fiquei com a mesma sensação.

Este filme, como muitos outros que tenho visto para os oscars, acaba por estar divido também em fases. Temos uma primeira parte onde Desmont é uma criança e uma segunda parte onde é um jovem adulto.

No entanto, gosto mais de ver o filme como se tivesse quatro fases diferentes: Quando ele é criança, antes e depois de se alistar para o exército, e quando vai para a guerra.

Achei a primeira parte muito importante para podemos situar a nossa personagem e assim descobrir as suas motivações para não querer ferir ninguém. 


Outra coisa que achei interessante foi a relação entre pai e filho. Logo no início, na primeira impressão, foi difícil gostar do pai. Mas depois quando foi explicado o motivo das suas atitudes não só o comecei a compreender melhor como passei a gostar muito mais da história.

 A maior parte das pessoas têm familiares que tiveram de participar na guerra, como por exemplo, o meu avô, que por vezes ainda tem pesadelos com esses temas.

Consigo perceber que é uma experiência muito traumatizante, logo conseguimos perceber a posição do pai dele. Claro que não é a mesma coisa para todas as pessoas, todas elas tem maneiras de reagir. Por isso gostei do comentário que a mãe fez, de que gostava que os filhos tivessem conhecido o pai antes da guerra. Ele era uma pessoa diferente. Obviamente existem muitas outras maneiras de lidar, ser um bêbado não ajuda de certeza, mas não julgo.

Por isto percebo a razão pela qual ele não queria que os filhos participassem na guerra, não eram meros caprichos. Ele tinha a experiência e sabia como as coisas realmente eram. Fiquei bastante surpreendida quando ele resolveu ajudar o filho.


Algo que não podia faltar era uma parte romântica. Sei que não foi apenas para “melhorar” o filme ou porque todos os filmes precisam de uma parte mais amorosa. 

Como é baseado na vida de uma pessoa real, esta não foi a razão por que estava no filme. Mas não gostei muito desta parte. Pareceu-me muito forçada e apressada. Pelo menos foi o que senti na primeira parte, apenas me refiro ao antes de estar no exército.

O que gostei foi do facto de que apesar de ser uma história de guerra, tinha os seus momentos cómicos. O que ajudou bastante para não ser um filme totalmente pesado.


Dermont foi mesmo um homem com muita coragem por ir para o exército recusando-se a pegar em qualquer tipo de armas ou em matar, visto que esse é que é o objetivo de uma guerra.

No entanto a sua maneira de ser acabou por merecer respeito a medida que o tempo ia avançando. Toda a sua coragem servia de motivação para outros.

As partes que me fizeram mais impressão, foram as cenas em que lançavam as granadas e aquelas armas de fogo pois dizimavam rapidamente muitas pessoas de uma vez. Mas o pior de tudo foi mesmo o que o general, ou lá o que ele fosse, dos chineses fez no final. Demorei um pouco a perceber o que se estava a passa mas quando percebi fiquei mesmo chocada.

Acabei o filme em lágrimas o que prova que este não é apenas um filme sobre guerra mas sim sobre permaneceres verdadeiro a quem realmente somos e nas nossas convicções por mais que achemos que estamos ser covardes. 



Trailer legendado:


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