“With the world so set on tearing itself apart, it don´t
seem like such a bad thing to me to want to put a Little bit of it back
together”
“Please lord, help me get one more. Help me get one more”
Desmont Doss é um homem com fortes crenças religiosas que vai para o exército como médico, no entanto recusa-se a pegar numa arma.
Com fortes convicções acaba por ser considerado um verdadeiro herói.
Drama, História, Guerra
2016 (2h19min)
Atores principais: Andrew Garfield (The Social Network, The Amazing Spider Man)
Tem a classificação de 8.3 de 10 no site IMDs
Este filme é baseado na vida real.
Ainda bem que neste tipo de filmes, fazem aquela parte em que
mostram o que aconteceu as verdadeiras pessoas depois do que se passa no filme.
Também gosto que acompanhem com imagens verdadeiras.
Antes de o começar a ver, li um comentário a dizer
que o filme apesar de ter 2 horas passava muito rápido. Também fiquei com a
mesma sensação.
Este filme, como muitos outros que tenho visto para os
oscars, acaba por estar divido também em fases. Temos uma primeira parte onde
Desmont é uma criança e uma segunda parte onde é um jovem adulto.
No entanto, gosto mais de ver o filme como se tivesse quatro
fases diferentes: Quando ele é criança, antes e depois de se alistar para o
exército, e quando vai para a guerra.
Achei a primeira parte muito importante para podemos situar
a nossa personagem e assim descobrir as suas motivações para não querer ferir
ninguém.
Outra coisa que achei interessante foi a relação entre pai e
filho. Logo no início, na primeira impressão, foi difícil gostar do pai. Mas
depois quando foi explicado o motivo das suas atitudes não só o comecei a
compreender melhor como passei a gostar muito mais da história.
A maior parte das
pessoas têm familiares que tiveram de participar na guerra, como por exemplo, o
meu avô, que por vezes ainda tem pesadelos com esses temas.
Consigo perceber que é uma experiência muito traumatizante,
logo conseguimos perceber a posição do pai dele. Claro que não é a mesma coisa
para todas as pessoas, todas elas tem maneiras de reagir. Por isso gostei do
comentário que a mãe fez, de que gostava que os filhos tivessem conhecido o pai
antes da guerra. Ele era uma pessoa diferente. Obviamente existem muitas outras
maneiras de lidar, ser um bêbado não ajuda de certeza, mas não julgo.
Por isto percebo a razão pela qual ele não queria que os
filhos participassem na guerra, não eram meros caprichos. Ele tinha a
experiência e sabia como as coisas realmente eram. Fiquei bastante surpreendida
quando ele resolveu ajudar o filho.
Algo que não podia faltar era uma parte romântica. Sei que não foi apenas para “melhorar” o filme ou porque todos os filmes precisam de
uma parte mais amorosa.
Como é baseado na vida de uma pessoa real, esta não foi
a razão por que estava no filme. Mas não gostei muito desta parte. Pareceu-me
muito forçada e apressada. Pelo menos foi o que senti na primeira parte, apenas
me refiro ao antes de estar no exército.
O que gostei foi do facto de que apesar de ser uma história
de guerra, tinha os seus momentos cómicos. O que ajudou bastante para não ser
um filme totalmente pesado.
Dermont foi mesmo um homem com muita coragem por ir para o
exército recusando-se a pegar em qualquer tipo de armas ou em matar, visto que esse
é que é o objetivo de uma guerra.
No entanto a sua maneira de ser acabou por merecer respeito
a medida que o tempo ia avançando. Toda a sua coragem servia de motivação para
outros.
As partes que me fizeram mais impressão, foram as cenas em
que lançavam as granadas e aquelas armas de fogo pois dizimavam rapidamente
muitas pessoas de uma vez. Mas o pior de tudo foi mesmo o que o general, ou lá
o que ele fosse, dos chineses fez no final. Demorei um pouco a perceber o que
se estava a passa mas quando percebi fiquei mesmo chocada.
Acabei o filme em lágrimas o que prova que este não é apenas
um filme sobre guerra mas sim sobre permaneceres verdadeiro a quem realmente somos e nas nossas convicções por mais que achemos que estamos ser covardes.
Trailer legendado:
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